Grupo Conexão G de Cidadania LGBT para Moradores de Favelas
Jovens LGBT na luta pelo direito de existir – RIO DE JANEIRO
Objetivos e público prioritário:
Criação do “Núcleo Itinerante muito prazer eu Existo” para levar acolhimento, atendimento, orientação, encaminhamento e acompanhamento de pessoas vítimas ou não de preconceito e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero nas áreas social, psicológica e jurídica, garantindo acesso a direitos, serviços e políticas públicas para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais vítimas ou não de violência.
Atividades principais:
Contexto:
Segundo dados do Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil: ano de 2012, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, as denúncias de violência aumentaram 234% no estado em comparação ao ano de 2011, fazendo com que o Rio de Janeiro ocupe o 13º lugar no ranking.
No ano de 2014, os Centros de Cidadania LGBT tiveram 3.899 atendimentos. Nas favelas, o preconceito e a discriminação se multiplicam. No Rio de Janeiro existe o programa Rio Sem Homofobia, que tem seu trabalho voltado para a população de classe média. Porém, a população moradora de favela fica à margem das ações. Ainda é preciso gritar “deixe me existir”.
Sobre a organização:
O Grupo Conexão G atua para garantir e promover cidadania e direitos humanos à população LGBT moradora de favelas e demais espaços populares, sobretudo da cidade do Rio de Janeiro. Com sede no maior complexo de favelas da cidade, a Maré, o Conexão surgiu no âmbito de uma iniciativa desenvolvida em parceria com o Instituto Promundo chamada Jovens pela Equidade de Gênero. A organização utiliza elementos inovadores e relevantes no trabalho de prevenção das DST/HIV e promoção dos direitos humanos.
Parcerias:
Resultados:
O principal objetivo do projeto, a criação do Núcleo Itinerante Muito Prazer Eu Existo” foi cumprido para levar serviços de acolhimento, atendimento, orientação, encaminhamento e acompanhamento a pessoas vítimas ou não de preconceito e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero nas áreas sociais, psicológicas e jurídicas.
Também foram realizadas oficinas sobre direitos e cidadania; a formação de jovens em direitos humanos e cidadania e o atendimento a jovens vítimas de homofobia, transfobia e lesbofobia; produção de uma cartilha; criação de um banco de dados; mapeamento de violências e discriminação.
Área de atuação:
Direitos Sociais/ Juventude/ Cidadania LGBT
Link do projeto: https://www.fundobrasil.org.br/projeto/grupo-conexao-g-de-cidadania-lgbt-para-moradores-de-favelas/
Guia Agentes da Cidadania LGBT
Centro Paranaense de Cidadania – CEPAC – CURITIBA – PR
Objetivo e público prioritário:
Este guia é um componente do projeto Agentes da Cidadania LGBT, que tem por objetivo contribuir para a promoção dos direitos humanos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) nas políticas públicas do município de Curitiba e do estado do Paraná.
O guia pretende ser uma ferramenta prática que ofereça subsídios para as pessoas e organizações que queiram contribuir para a promoção da cidadania das pessoas LGBT, visando ao alcance da igualdade de direitos prevista na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Constituição Federal e em outros marcos legais.
Atividades principais:
O projeto Agentes da Cidadania LGBT se propõe a contribuir para a resposta à situação de violência enfrentada pela população LGBT no Estado do Paraná, que em relação a outros estados da União ainda não serviços consolidados para este público.
O projeto Agentes da Cidadania LGBT objetiva impulsionar avanços para que efetivamente se tenham políticas públicas afirmativas para a população LGBT no estado do Paraná.
O Guia, Projeto Agentes da Cidadania LGBT com depoimentos de lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans, o qual contribui para o entendimento e sensibilização quanto a várias situações vividas por pessoas LGBT.
Contexto:
Segundo o Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil: ano de 2012, publicado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e baseado em dados do Disque 100 (SDH/PR) e Ligue 180 Central de Atendimento à Mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres, no ano de 2012 foram reportadas.
27,34 violações de direitos humanos de caráter homofóbico por dia no Brasil. A cada dia 13,29 pessoas foram vítimas de violências homofóbicas reportadas no país. Houve 9.982 denúncias de violações dos direitos humanos de pessoas LGBT, um aumento de 46,6% em comparação com 2011, ano em que o módulo LGBT do serviço Disque 100 começou a funcionar. O Relatório também registrou 310 assassinatos de pessoas LGBT no ano de 2012 no Brasil.
Especificamente em relação ao Paraná, o Relatório informa que em 2012 foram registradas pelo poder público “182 denúncias referentes a 370 violações relacionadas à população LGBT, sendo que em janeiro e outubro houve os maiores registros, de 26 denúncias. Houve um aumento de 167% em relação a 2011, quando foram notificadas 68 denúncias”.
Sobre a Organização:
O projeto Agentes da Cidadania LGBT foi idealizado e executado pelo Centro Paranaense da Cidadania, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos fundada em 20 de dezembro de 1995. Seus objetivos estatutários específicos são a promoção dos direitos humanos e o acesso à educação e à saúde.
Parcerias:
Resultados:
Área de atuação:
Acesso a direitos
Link do projeto: https://aliancalgbti.org.br/wp-content/uploads/2019/12/MIOLO-Agentes-da-Cidadania-LGBT.pdf
Transvest
Belo Horizonte – MG
Objetivo:
Oferecer um espaço educativo de acolhimento, relevante, dadas as dinâmicas de violência e exclusão radical a que as pessoas trans estão sujeitas nas instituições de educação formal.
Atividades principais:
Um espaço educativo onde ocorrem gratuitamente: palestras sobre as culturas lgbt, oficinas artísticas, pré-vestibular, supletivo, curso de libras e cursos de línguas (inglês, francês, espanhol e italiano) para a população trans de Belo Horizonte. Todas as atividades – além de gratuitas- são desenvolvidas pelo trabalho voluntário de professores que acreditam no poder transformador da educação.
Aulas preparatórias para o Enem e Encceja, oficinas educativas e eventos culturais.
Contexto:
Evasão de alunos em sala de aula, pois muitos não têm condições financeiras, para transporte, alimentação e etc.
O perfil das (os) estudantes reflete o contexto de precariedade enfrentando pelas pessoas trans no Brasil, sendo frequentes trajetórias marcadas pela expulsão de casa, evasão escolar e exclusão do mercado de trabalho formal.
Sobre a Organização:
Transvest é um projeto artístico-pedagógico que objetiva combater a transfobia e incluir travestis, transexuais e transgêneros na sociedade.
Parcerias:
Resultados:
https://evoe.cc/transvest – Atualizações permanentes de cada atividade realizada com a prestação de contas.
Áreas de atuação:
Inclusão social/ educação.
Link do projeto: https://evoe.cc/transvest
Instituto Cultura Arte Memória LGBT
Brasília – DF
Objetivo:
Defender, promover, fomentar e difundir a cultura, o legado cultural e artístico e a memória da comunidade LGBT+ brasileira.
Público:
Comunidade LGBT+
Atividades Principais:
Todas nossas ações são norteadas pelo conceito Direitos Culturais são Direitos Humanos de pessoas LGBT+. Neste aspecto, trabalhamos no sentido de garantir direitos de expressão, criação, difusão, fruição, preservação da memória de práticas culturais de pessoas LGBT+ e, para tal, fornecemos acesso a uma educação artística que respeite e valorize a diversidade de identidades culturais.
Contexto:
A maior parte das LGBT+ crescem em ambientes heteronormativos e cisgêneros sem acesso a representações positivas de seus desejos, afetos, corpos, identidades e relações. A falta de repertório cultural dificulta o autorreconhecimento, a auto-aceitação e a solidariedade, em especial no início da juventude, momento da vida em que há uma construção gradativa da autonomia do seio familiar e busca por comunidades em que possam se expressar com mais plenitude.
Como seria para uma adolescente lésbica de 16 anos, que às vezes já se sentiu como a única lésbica do mundo, saber que, com também 16 anos, Cassandra Rios publicou em 1948 o livro “Volúpia do Pecado” e foi durante décadas a autora mais lida do país? Como seria para um menino trans adolescente conhecer o livro “A Queda para o Alto” que foi um best-seller nos anos 80, contando a trajetória de Anderson Herzer, adolescente trans que enfrentou com suas poesias o poder e as narrativas de uma das mais perversas instituições da Ditadura Militar, a Febem?
Nesse sentido, a construção de espaços educativos que apresentem e permitam acesso ao patrimônio material e imaterial da comunidade LGBT+ se torna fundamental para romper esse contexto de desamparo cultural. Nós buscamos incidir nesse contexto, enfrentando esse desamparo ao criar espaços culturais que promovam a convivência comunitária LGBT+ e seu acesso à memória ao seu patrimônio artístico. Quando fundamos o Instituto LGBT+ foi porque acreditamos que cultura, arte e memória são alimentos essenciais para nutrir nossas subjetividades e para semear o terreno de cultivo de nossas comunidades.
Sobre a Organização:
Uma organização da sociedade civil com o objetivo de defender, promover, fomentar e difundir a cultura, o legado cultural e artístico e a memória da comunidade LGBT+ brasileira.
Integram a Rede LGBT+ de Memória e Museologia Social, compondo e colaborando com o debate nacional de educação memorial LGBT+.
Parcerias:
Resultados:
Áreas de Atuação:
Educação/ Cultura.
Link do projeto: https://instituto.lgbt/new/
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